Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe......
(Este pequeno poema é para mim (eehehehe)... que hoje é o dia do meu aniversário... Beijinhos a todos os que me visitam e espero que me continuem a "aturar" por muitos anos...)
Aqueles que não forem festejar a noite de S. João, poderão passar o serão de um modo diferente, assistindo ao Festival "Ondas de Contos" na Praia da Torre em Oeiras, com início às 20 horas. É, também, uma óptima forma de comemorar a chegada do Verão e o fim das aulas.
Para o ingresso? Basta levar uma toalha de praia, um agasalho e muita vontade de se deixar seduzir pela magia da palavra na forma de histórias encantadas, de contos fantásticos, de narrativas humorísticas e muito mais...à roda da fogueira.
...
Está confirmada a presença da Lua e das Estrelas...
Programa do Festival "Ondas de Contos"
Animação com a participação:
· Grupo de percussão "Tocá Rufar".
· Malabaristas e cuspidores de fogo do "Chapitô".
Contadores de estórias:
· Ângelo Torres - Apresentação Animação do Festival.
· Sofia Maul - "A Mulher do Mar", conto tradicional.
· António Gouveia - "Sir Gawain e a Dama Repugnante", conto tradicional.
· São Garcia - "Joana Normal-Normal", de Pepito Mateo.
· Helena Gravato - "Uma Mulher em Casa do Guarda Alfandegário", de Alberto Morávia.
· Edite Gil - "O João e a Morte", conto tradicional.
· Mateus Ochoa - "O Desejo do Lenhador", conto tradicional.
· Ana Lage - "A Bolsa Perdida", conto tradicional.
· Ângelo Torres - "Conto Inesperado", conto tradicional.
· Isabel Estrela - "O Príncipe Imaginário", conto tradicional.
· Claudia Carvalho - "A Cobra Grande", conto tradicional.
· Luisa Rebelo - "Uma Bola Verdadeira", de Luísa Rebelo.
· José Paula Santos - Composição de "O Deserto", de Carlos Pinhão e "Já te Agarrei" de Tim Jennings.
· Joan Foster - "Wolfie Stories" - Roald Dahl.
· Élcio di Trento - "História da Sombra", Eduardo Galeano.
· Ilda Oliveira - "O Príncipe Perfeito", de Sara Monteiro.
· Mafalda Milhões - "O Mercador de Areia", conto tradicional.
· Antonella Gilardi - "Os Quatro Véus de Kulala", de Stefano Benni.
Antiga Mesquita e actual Igreja de Santa Maria - Mértola
Ó sino da minha aldeia
Dolente na tarde calma
Cada tua badalada
Soa dentro de minh'alma
e é tão lento o teu soar
Tão como triste da vida
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida
Por mais que me tanjas perto
Quando passo sempre errante
És para mim como um sonho
Soas-me na alma distante
A cada pancada tua
Vibrante no céu aberto
Sinto mais longe o passado
Sinto a saudade mais perto
Poema de Fernando Pessoa
Cantado por Maria Bethânia
O tempo passa? Não passa
Carlos Drummond de Andrade
(Hoje é o dia de aniversário de uma das pessoas mais importantes na minha vida. Este poema é para ti, com um grande beijinho.)
Viver é arriscar-se
Rir é arriscar-se a parecer doido...
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental...
Estender a mão é arriscar-se a se comprometer...
Mostrar os seus sentimentos é arriscar-se a se expor...
Dar a conhecer as suas ideias, os seus sonhos, é arriscar-se a ser rejeitado...
Amar é arriscar-se a não ser retribuído no amor...
Viver é arriscar-se a morrer...
Esperar é arriscar-se a se desesperar...
Tentar é arriscar-se a falhar...
Mas devemos nos arriscar!
O maior perigo na vida está em não arriscar.
Aquele que não arrisca nada...
Não faz nada...
Não tem nada...
Não é nada...
...
RUDYARD KIPLING (escritor britânico)
Foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Literatura em 1907
Geme o restolho, triste e solitário
a embalar a noite escura e fria
e a perder-se no olhar da ventania
que canta ao tom do velho campanário
Geme o restolho, preso de saudade
esquecido, enlouquecido, dominado
escondido entre as sombras do montado
sem forças e sem cor e sem vontade
Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda
Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
pra receber daquilo que aumenta o coração
Letra de Mafalda Veiga (do Álbum Pássaros do Sul)
Cá estou de volta.
Agradeço a todos os que me visitaram e me desejaram boas férias. Foram realmente boas mas... curtinhas....
Estive no Baixo Alentejo e trouxe fotos lindas que vou partilhar com vocês.
Nos primeiros dias ainda brilhou o sol, mas as nuvens foram invadindo o céu, o que me permitiu tirar estas fotos espectaculares:
. Recomeço
. Madeira
. Alentejo
. Convento de Mafra – Um gi...
. Sensibilidade masculina.....
. O dinheiro traz felicidad...