Amanhã vou ter um jantar de Natal. Para manter a tradição, certamente, não vai faltar o bacalhau, o peru e o bolo rei.
Na quadra natalícia usa-se uma culinária especial, conforme os costumes das diversas terras. No nosso país é o bacalhau com batatas e couve e o peru.
Consta que o bacalhau foi introduzido na alimentação inicialmente pelos portugueses, que o descobriram no século XV, época das grandes navegações. Desde então faz parte da tradição dos portugueses.
Na doçaria há uma grande variedade: as rabanadas, as filhós, o bolo-rei ...
Diz a lenda que, quando os Magos foram visitar Jesus para lhe oferecerem presentes, a alguns quilómetros do presépio tiveram uma discussão: qual deles seria o primeiro a oferecer os presentes? Alguém estava a escutar a conversa e propôs uma solução. Ele faria um bolo em cuja massa incorporaria uma fava. Repartiria pelos três. Aquele a quem calhasse a fava, seria o primeiro a oferecer os presentes ao Menino. Ainda hoje, quem ficar com a fava terá de dar um presente.
Quanto ao peru, dizem que foi o rei Jaime I da Inglaterra quem tornou o peru o prato principal da ementa de Natal, substituindo o porco, que lhe prejudicava a saúde.
Uma das memórias menos agradáveis do Natal da minha infância tem a ver com o peru. Em casa da minha avó, havia o hábito de comprar o peru vivo e na véspera de ser morto, era-lhe dada aguardente, que lhe enfiavam, à força, pela goela abaixo, com o pretexto de que a carne seria muito mais tenra. Sempre achei isso de uma grande violência e repetia vezes sem conta : “coitadinho”, pelo que era repreendida, uma vez que, diziam, o coitado do bicho custaria mais a morrer se ouvisse essa palavra. Ora, com a “pedrada” com que ele estava, ouvia lá o que eu dizia???...
Penso que hoje já não será assim…mas pelo sim pelo não, vejam só o estratagema que este peru encontrou para fugir ao seu triste fim, nesta época do ano…
Qui
-sera,
neste Na
-tal,
no meu coração
e
em vez de presentes,
os nomes de todos os
meus amigos.
gos
Os antigos e os mais recen
tes.Os que vejo a cada
os que raramente encontro. Os
sempre lembrados e
vezes,
ras dificeis e os das horas alegres.
que, sem querer, eu magoei ou, sem que-
rer, me magoaram. Aqueles que conheço pro-
nas pelas aparências. Os que me devem e aqueles
a quem devo muito.
amigos importantes. Os nomes de todos os que já pas-
saram pela minha vida.
das,
coração. De ramos
de todas as partes,
venham se juntar
aos existentes.
De sombra muito
agradável para
que nossa amizade
seja um momento
de repouso nas lutas
. Recomeço
. Madeira
. Alentejo
. Convento de Mafra – Um gi...
. Sensibilidade masculina.....
. O dinheiro traz felicidad...