As férias estão mesmo a acabar. Agradeço as visitas que me fizeram durante esta ausência e espero que também tenham tido umas boas férias.
Depois de ter lido alguns comentários que me deixaram ao último artigo a que chamei DESPEDIDA, fiz uma pesquisa na net e cheguei à conclusão que este texto atribuído a Gabriel Garcia Marquez, que me tinham enviado por e-mail e que eu tinha achado muito bonito, na verdade, ao que parece, não é da sua autoria. Esta carta de despedida tem percorrido o mundo, através da Internet, desde 1999, não obstante o desmentido do próprio Gabriel Garcia Marquez, numa entrevista ao jornal espanhol El País, em que o escritor colombiano lamenta a repercussão deste texto, considerando-o de baixo nível literário. Os que conhecem bem a sua vida e obra parecem não ter dúvidas de que este texto não pode ser da sua autoria.
No entanto, este texto continua a circular, ainda hoje, na Internet e foi assim que chegou até à minha caixa de correio. Utilizando-o num artigo, aqui neste blog, porque o achei lindo e emocionante, contribuí para a continuação da sua divulgação. Por isso achei que devia “repor a verdade”.
Durante esta pesquisa encontrei uma declaração de Gabriel Garcia Marquez que alguém afirma ser autêntica. Não sei se corresponde à verdade mas, ainda assim, vou deixá-la aqui:
"Comecei a escrever por acaso, talvez só para mostrar a um amigo que a minha geração era capaz de produzir escritores. Depois caí na armadilha de continuar a escrever, por gosto. Aos doze anos estive quase a ser atropelado por uma bicicleta. Um padre que passava salvou-me com um grito: “Cuidado!” O ciclista caiu por terra. O padre, sem parar, disse-me: “Viu o poder da palavra?” Nesse dia eu soube.”
Caricatura de Gabriel Garcia Marquez (www.monkey-studio.com)
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