Antes de mais, quero agradecer as visitas que fizeram ao meu blog e muito especialmente os comentários deixados. Andei um pouco distante dele, por falta de tempo e de ...disposição. Confesso que, ultimamente, me tenho dedicado mais à minha galeria de fotos no Olhares. Como tudo na vida, às vezes o interesse esmorece por algumas coisas. Em contrapartida, outros motivos de interesse surjem. E agora que o tempo ajuda, já se anuncia a Primavera, tenho andado por aí, tentando captar imagens, de uma forma muito amadora, mas que me dá imenso prazer.
Este fim-de-semana, num volta pela Ericeira e arredores, que é sempre um passeio muito agradável, tirei algumas fotos. O mar, o céu, os campos, estavam lindos. Disparei a máquina "a torto e a direito". Apanhei esta gaivota no seu voo e lembrei-me daquela obra inesquecível de Richard Bach "Fernão Capelo Gaivota" que nos deixou uma grande mensagem e grande ensinamento. É muito conhecida mas, aqui deixo um resumo, para a relembrar, ou para quem, eventualmente, não conheça.
“Fernão Capelo Gaivota era diferente da maioria das gaivotas de seu bando, que só pensava em lutar por comida, junto aos barcos de pesca. Ele adorava voar. Passava dias inteiros sozinho no mar, treinando voos em alta velocidade. O seu único interesse era aprender mais e mais sobre a arte de voar. Vezes sem conta caiu na água. Mas não desistiu. Sem medo continuou a treinar e conseguiu atingir uma altura e velocidade que nenhum outro conseguira. Exausto, mas feliz, pensava: As gaivotas podem ser livres. Foi acusado de irresponsável e subversivo e foi banido do bando. Passou a viver sozinho. A sua única tristeza era não poder partilhar os seus conhecimentos. Muitos anos depois, já velho, sentiu o desejo de regressar. Devia mostrar à nova geração que a vida era mais que uma simples luta por comida, que voar com as ideias era tão real como voar com as asas. Assim, decidiu voltar. Com o tempo foi reunindo discípulos, determinados a voar. Um dia, Fernão decidiu levá-los de volta e desafiar o bando. Através de acrobacias, demonstraram a maravilha da liberdade. Cada vez mais gaivotas jovens se foram reunindo a eles e, finalmente, quem se decidisse a voar já não era expulso. Fernão, tinha concluído a sua missão ali. Assim, retirou-se, já tinha quem continuasse a sua missão de ensinar que se deve voar e desejar voar cada vez mais alto e melhor…”
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